A farsa democrática
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
CRISE E DÍVIDA NA EUROPA
quinta-feira, 4 de julho de 2013
AS AJUDAS DO FMI
Quando o FMI decide ajudar um país, despacha para lá uma "missão" de economistas. Esses economistas em geral sabem pouco sobre o país em questão; muito provavelmente, sua experiência directa será restrita aos hotéis de cinco estrelas e não se estenderá às cidades. Eles trabalham duro, desfiando números e números até tarde da noite. Mas a tarefa deles é impossível. Em poucos dias ou, no máximo, semanas, precisam desenvolver um programa coerente e sensível às necessidades daquele país. Desnecessário dizer que um pouquinho de econometria raramente fornece uma perspectiva clara do desenvolvimento estratégico de uma nação inteira. Pior ainda, o exercício econométrico nem sempre é muito bem feito. Os modelos matemáticos empregados pelo FMI são frequentemente falhos ou desactualizados. Os críticos acusam a instituição de adoptar uma abordagem do tipo "fábrica de salsichas" para lidar com a economia. Sabe-se que as missões elaboram rascunhos de seus relatórios antes das visitas. Já ouvi falar de um incidente infeliz em que membros da missão copiaram grandes trechos do texto do relatório de um país e transferiram-nos integralmente para outro. Teriam conseguido ocultar a proeza, não fosse o facto de que o sistema de busca-e-troca do processador de texto não funcionou direito, deixando o nome do país original em alguns trechos do segundo relatório. Ops.(Joseph Stiglitz ex-economista chefe do Banco Mundial
PORTUGAL, UM POVO ESPOLIADO E SAQUEADO
Não há dinheiro? Mas o rombo fraudulento do BPN está a custar 9 mil milhões de euros ao erário público; o défice da Madeira mais 5,8 mil milhões; o escândalo dos swaps monta a 3 mil milhões; e as PPPs rodoviárias a bagatela de 9 mil milhões de euros. Só estas quatro coisas significam um prejuízo de 26,8 mil milhões de euros para o Estado português – sem falar nas muitas outras que pejam a vida pública do país. Mas não passa pela cabeça deste serviçal da troika, o governo P.Coelho/P.Portas cortar em nada disso. O que eles querem é cortar mais 4,0 a 4,8 mil milhões de euros, até 15 de Julho próximo, nas pensões de reforma e nas remunerações de funcionários públicos.
Por este governo na rua é um imperativo de sobrevivência nacional. (RESISTIR.INFO)
segunda-feira, 24 de junho de 2013
AS CRISES CADA VEZ MAIS FREQUENTES
Nas últimas décadas, as crises financeiras e económicas têm sido cada vez mais frequentes e profundas. Com efeito, a crise do Leste asiático foi apenas a mais recente de um grande número de crises. No último quartel registaram-se crises financeiras ou económicas em aproximadamente cem países. Já se tornou quase mais vulgar ter uma crise do que não ter. (Joseph Stiglitz ex-economista chefe do Banco Mundial).
sábado, 22 de junho de 2013
SILÊNCIOS QUE GRITAM (XI) –MIGRANTES SOMOS TODOS
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
A RECESSÃO E O FMI
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013
MUNDIALIZAÇÃO
A CRISE ESTRUTURAL DO CAPITAL
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
A LINGUÍSTICA E O NEOLIBERALISMO
MANIFESTAÇÕES POPULARES
AUSTERIDADE FISCAL E MONETÁRIA
No contexto da crise do Leste asiático e de outras crises, diz que o que é importante é a austeridade fiscal e monetária. Preocupa-se mais com o impacte ao nível dos investidores estrangeiros do que com a fuga de capitais de investidores nacionais. Pouco se preocupa com o impacte na economia da agitação social e política gerada pelas políticas adoptadas. Vou referir apenas um exemplo: em finais de 1997, muitos de nós dissemos que as políticas de extrema austeridade que o FMI estava a impor à Indonésia iriam, muito provavelmente, causar problemas reais de agitação social numa sociedade que já tinha antecedentes desse tipo e que estava etnicamente fragmentada. O FMI não prestou qualquer atenção a essas advertências. Com efeito, fez ainda pior. Numa altura em que a taxa de desemprego estava a aumentar acentuadamente — aumentou dez vezes — e os salários reais estavam em queda (baixaram cerca de um terço) decidiu agravar a situação, suspendendo os subsídios de alimentação e de combustíveis concedidos às pessoas mais pobres. Foi deitar achas para uma fogueira que estava prestes a deflagrar e que, efectivamente, deflagrou no dia seguinte. (Joseph Stiglitz ex-economista chefe do Banco Mundial).
PRINCIPAIS OBJECTIVOS DA CRIAÇÃO DO FMI
Um dos principais objectivos que presidiram à criação do FMI foi aumentar a estabilidade e promover a adopção de políticas de expansão pelos governos dos países que se encontravam perante uma situação de declínio económico. Essas políticas de expansão permitiriam que os declínios fossem menos acentuados e menos prolongados do que normalmente seriam. Hoje em dia, quando o FMI intervém num país cuja economia está em declínio, o que lhe diz não é que adopte uma política de expansão, mas sim de contracção. (Joseph Stiglitz ex-economista chefe do Banco Mundial).